segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A criança e o faz-de-conta

Quando nós eramos mais novos, todos nós gostávamos imenso de brincar ao faz de conta. Lembro-me tão bem de brincar aos pais e às mães, aos médicos, mas sobretudo sempre tive um lado para o brincar aos professores. Normalmente, as crianças estão sempre a imaginar brincadeiras. Hoje em dia, já são muitas as crianças que vivem no seio de uma família com dificuldades económicas. A maior parte dessas crianças, nem brinquedos tem. São, no fundo, "obrigadas" a brincar com o imaginário. Com pedrinhas, com folhas das árvores, com tudo aquilo que possamos imaginar.
Acho muito essencial este brincar ao faz-de-conta. Isto faz puxar pela imaginação de cada um. Leva a desenvolver a nossa criatividade e isso, é muito importante.
E vocês? Quando eram pequenos também brincavam ao faz-de-conta? Acham importante este tipo de brincadeira?

Raquel Cavaco

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Qual a importância de um curso ou uma formação em primeiros socorros para profissionais da educação?

Após analisar o currículo do nosso curso, deparei-me com a carência de alguma disciplina relacionada com os primeiros socorros. Muito provavelmente todos nós iremos presenciar situações com crianças que precisaremos de intervir, podendo ser situações leves: como simples cortes e quedas; ou situações mas graves como são as crises convulsivas. Como já me deparei numa situação em que, uma criança de 1 ano, teve uma convulsão, e eu não soube agir, acho muito importante a formação de, pelo menos, todos os profissionais de educação nesta área. Deixo-vos algumas dicas de como atuar numa situação de uma crise convulsiva:

A informação seguinte foi retirada de: Reis, Filomena. Pestana, Vera. Crise Convulsiva. Retirado de: http://www.cuidarcrianca.com/index.php?option=com_content&view=article&id=219%3Acrise-convulsiva&catid=4&Itemid=8. 
  • Deitar a criança (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
  • Afastar a vítima de lugares perigosos, como áreas com piscina e próximo de objetos cortantes.
  • Mantenha-se calmo e acalme quem assiste à crise
  • Manter a vítima de lado, com a cabeça baixa, para evitar engasgos
  • Proteger a boca, observando se a língua não está a ser mordida. Se a criança estiver se sufocando com a própria língua, NUNCA ponha a mão dentro da boca para tentar ajudá-la. Ela pode subitamente contrair violentamente a mandíbula, e feri-lo. O simples ato de girar a cabeça para o lado é suficiente para a língua cair e desobstruir as vias aéreas, além de impedir que a criança se afogue na própria saliva.
  • Depois de terminada a crise procurar apoio num serviço de saúde.




Mafalda Pereira

A Arte Como Ferramenta de Potencialização de Conhecimentos na Escola Pública

É sabido que o ensino da maioria das Escolas públicas, vem sofrendo uma forte crise quando o assunto é ensino de qualidade. O investimento do Estado nessa área está cada vez mais escasso, professores insatisfeitos com seus salários e alunos cada vez mais desestimulados.

Nesse pequeno texto trago alguns questionamentos sobre a importância que essa esfera pública tem dado a arte como auxiliadora educacional. Pelo que já observei, o teatro, a música e a dança está sempre a margem do que é dado como conteúdo importante nas escolas, sendo realizada apenas em alguns momentos e através de projetos que possuem validade, não sendo algo tido como importante.

No Brasil, e acredito que em muitos outros países, o modelo educacional das escolas públicas tem levantado diversos debates, os índices de desistência dos jovens no ensino médio tem sido altíssimos e são inúmeros os fatores que levam a isso. No que tange a arte na escola, acredito que a mesma poderia contribuir para um melhoramento dessa situação, possuindo um destaque maior, sendo uma forma prazera de se trabalhar inúmeros assuntos com alunos de diversa faixa etária.

A arte partindo da música, do teatro e da dança podem contribuir para um ensino que aborde os acontecimentos do quotidiano, da realidade dos alunos,  trazendo a tona o que muitas vezes a escola não discute, permitindo assim a expressão dos educandos sobre o que os fragilizam nessa sociedade partida que enaltece e favorece os poderosos financeiramente e exclui os desfavorecidos.

Nesse sentido acredito que essas ferramentas de ensino podem modificar a vida de muitos alunos, através de um ensino prazeroso, muitos conhecimentos podem ser ensinado, levando-os a obter pensamento crítico, contato com a literatura, mudança de mentalidade e outras séries de transformações positivas que ajudaram crianças, jovens e adultos a se tornarem sujeitos melhores e providos de consciência crítica sobre sua condição enquanto classe e seus direitos enquanto cidadãos pertencentes a essa sociedade injusta.


Carolina Miranda de Oliveira  

A abordagem da matemática no 1º ciclo

A matemática é a disciplina que os alunos mais tem preconceitos a se aprender. É sabido que cada vez mais os alunos de forma geral vem com um determinado preconceito em relação a essa disciplina. Quantas vezes não ouvimos expressões como "Ah, isso é difícil", "Ah, isso é chato", "Como é complicado", "Odeio quem inventou matemática", entre outras, uma vez que a matemática é uma das ciências mais presentes no nosso cotidiano. Um dos papéis do professor é tornar mais amigável e atrativa a disciplina para inibir os preconceitos em relação a ela e obter resultados mais efetivos em relação a aprendizagem de seus alunos, incorporando as suas práticas profissionais formas alternadas de ensino. Pensando desta forma que elementos podem e devem ser agregados as práticas profissionais na sala de aula para atrair o aluno à disciplina de matemática?

Dênis Rodrigues da Silva 

O que é na atualidade um Homem completo?

Este artigo é a minha forma de manifesto. É algo que acho que não podíamos deixar passar em branco no nosso blog. E é, sobretudo, algo que vos quero transmitir para que isto não se registe por muito mais tempo.
Antigamente e infelizmente nos dias de hoje, nós pessoas somos confundidas com o que é ser um ser humano completo e com o que é ser um bom cidadão. São coisas totalmente diferentes no meu ponto de vista. Ser um bom cidadão é prestar única e exclusivamente aquilo que deve ser e não aquilo que queremos que seja. Ser um homem completo, provém da educação que temos. Ser um homem completo implica ter valores e partilharmos a nossa personalidade. E isto são tudo pequenas coisas que aprendemos desde pequeninos e que com o tempo vamos desenvolvendo.
Podemos ser pessoas completas sendo bons cidadãos? Sem dúvida! Podemos ser bons cidadãos sem termos algo que nos forme por trás? Decididamente que não.
A minha pergunta é: até onde somos capazes de ir seguindo este estilo de pensamento "mecanizado?" Ou melhor… até onde não somos capazes de ir? E de que modo a educação pode mudar isso?

Jéssica Gonçalves

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Lembranças para o natal

    Com a altura do natal a chegar, todas as educadoras já andam à procura de ideias para fazer atividades nesta época do ano.

E que tal uma ideia? 
Eu adoro, adoro este tipo de coisas… 

Enfeites de natal com massa de sal "

   
Para fazer a atividade precisamos de:
·                 2 Copos de farinha de trigo;
·                 1 Copo de sal;
·                 1 Copo de água;
    
Como fazer?

1.  Colocar a farinha e o sal numa vasilha e misturar bem com a ajuda de uma colher de pau, acrescentar aguá aos poucos. A massa tem de ficar homogênea, se estiver a pegar aos dedos temos de acrescentar mais farinha, se tiver muito seca mete-se um pouco mais de água;

2.  Quando a massa estiver pronta, coloca-se numa mesa plana e limpa, mas antes, temos de pulverizar bem com farinha;

3.  Depois está pronta para modelar e fazer os moldes que quisermos se for para pendurar na árvore de natal, antes temos de fazer o furo e depois meter a secar.

    O que acham desta atividade? Eu adoro, eles adoram… Pois quem não gosta de mexer na massa quando a mamã está na cozinha a fazer bolos? 


Elodie Graça


Concordam ou não com o aborto?

  Uma vez que o tema foi abordado na unidade curricular de técnicas de expressão verbal, achei interessante falar um pouco dele, pois é uma temática que dá " muito que falar ".

    O aborto é a interrupção da gravidez, isto é, a expulsão de um embrião ou de um feto do útero antes do final do seu desenvolvimento, provocando a sua morte. A interrupção da gravidez pode ser espontânea ou induzida.

    Como todos devem saber, são variadíssimas as causas e motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, quer espontaneamente, quer por indução. A remoção do feto pode ser induzido medicamente com recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas. Em Portugal, o aborto pode ser efetuado até as dez semanas de gestação.

    No entanto, há exceções : É permitida até às dezasseis semanas em caso de violação ou crime sexual (não sendo necessário que haja queixa policial),até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto e em qualquer momento em caso de risco para a grávida ("perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida") ou no caso de fetos inviáveis.

    A pergunta que agora vos faço é: concordam ou não com o aborto ? Porquê? Em que situações?

Joyce Pereira