segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

A criança e o faz-de-conta

Quando nós eramos mais novos, todos nós gostávamos imenso de brincar ao faz de conta. Lembro-me tão bem de brincar aos pais e às mães, aos médicos, mas sobretudo sempre tive um lado para o brincar aos professores. Normalmente, as crianças estão sempre a imaginar brincadeiras. Hoje em dia, já são muitas as crianças que vivem no seio de uma família com dificuldades económicas. A maior parte dessas crianças, nem brinquedos tem. São, no fundo, "obrigadas" a brincar com o imaginário. Com pedrinhas, com folhas das árvores, com tudo aquilo que possamos imaginar.
Acho muito essencial este brincar ao faz-de-conta. Isto faz puxar pela imaginação de cada um. Leva a desenvolver a nossa criatividade e isso, é muito importante.
E vocês? Quando eram pequenos também brincavam ao faz-de-conta? Acham importante este tipo de brincadeira?

Raquel Cavaco

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

Qual a importância de um curso ou uma formação em primeiros socorros para profissionais da educação?

Após analisar o currículo do nosso curso, deparei-me com a carência de alguma disciplina relacionada com os primeiros socorros. Muito provavelmente todos nós iremos presenciar situações com crianças que precisaremos de intervir, podendo ser situações leves: como simples cortes e quedas; ou situações mas graves como são as crises convulsivas. Como já me deparei numa situação em que, uma criança de 1 ano, teve uma convulsão, e eu não soube agir, acho muito importante a formação de, pelo menos, todos os profissionais de educação nesta área. Deixo-vos algumas dicas de como atuar numa situação de uma crise convulsiva:

A informação seguinte foi retirada de: Reis, Filomena. Pestana, Vera. Crise Convulsiva. Retirado de: http://www.cuidarcrianca.com/index.php?option=com_content&view=article&id=219%3Acrise-convulsiva&catid=4&Itemid=8. 
  • Deitar a criança (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;
  • Afastar a vítima de lugares perigosos, como áreas com piscina e próximo de objetos cortantes.
  • Mantenha-se calmo e acalme quem assiste à crise
  • Manter a vítima de lado, com a cabeça baixa, para evitar engasgos
  • Proteger a boca, observando se a língua não está a ser mordida. Se a criança estiver se sufocando com a própria língua, NUNCA ponha a mão dentro da boca para tentar ajudá-la. Ela pode subitamente contrair violentamente a mandíbula, e feri-lo. O simples ato de girar a cabeça para o lado é suficiente para a língua cair e desobstruir as vias aéreas, além de impedir que a criança se afogue na própria saliva.
  • Depois de terminada a crise procurar apoio num serviço de saúde.




Mafalda Pereira

A Arte Como Ferramenta de Potencialização de Conhecimentos na Escola Pública

É sabido que o ensino da maioria das Escolas públicas, vem sofrendo uma forte crise quando o assunto é ensino de qualidade. O investimento do Estado nessa área está cada vez mais escasso, professores insatisfeitos com seus salários e alunos cada vez mais desestimulados.

Nesse pequeno texto trago alguns questionamentos sobre a importância que essa esfera pública tem dado a arte como auxiliadora educacional. Pelo que já observei, o teatro, a música e a dança está sempre a margem do que é dado como conteúdo importante nas escolas, sendo realizada apenas em alguns momentos e através de projetos que possuem validade, não sendo algo tido como importante.

No Brasil, e acredito que em muitos outros países, o modelo educacional das escolas públicas tem levantado diversos debates, os índices de desistência dos jovens no ensino médio tem sido altíssimos e são inúmeros os fatores que levam a isso. No que tange a arte na escola, acredito que a mesma poderia contribuir para um melhoramento dessa situação, possuindo um destaque maior, sendo uma forma prazera de se trabalhar inúmeros assuntos com alunos de diversa faixa etária.

A arte partindo da música, do teatro e da dança podem contribuir para um ensino que aborde os acontecimentos do quotidiano, da realidade dos alunos,  trazendo a tona o que muitas vezes a escola não discute, permitindo assim a expressão dos educandos sobre o que os fragilizam nessa sociedade partida que enaltece e favorece os poderosos financeiramente e exclui os desfavorecidos.

Nesse sentido acredito que essas ferramentas de ensino podem modificar a vida de muitos alunos, através de um ensino prazeroso, muitos conhecimentos podem ser ensinado, levando-os a obter pensamento crítico, contato com a literatura, mudança de mentalidade e outras séries de transformações positivas que ajudaram crianças, jovens e adultos a se tornarem sujeitos melhores e providos de consciência crítica sobre sua condição enquanto classe e seus direitos enquanto cidadãos pertencentes a essa sociedade injusta.


Carolina Miranda de Oliveira  

A abordagem da matemática no 1º ciclo

A matemática é a disciplina que os alunos mais tem preconceitos a se aprender. É sabido que cada vez mais os alunos de forma geral vem com um determinado preconceito em relação a essa disciplina. Quantas vezes não ouvimos expressões como "Ah, isso é difícil", "Ah, isso é chato", "Como é complicado", "Odeio quem inventou matemática", entre outras, uma vez que a matemática é uma das ciências mais presentes no nosso cotidiano. Um dos papéis do professor é tornar mais amigável e atrativa a disciplina para inibir os preconceitos em relação a ela e obter resultados mais efetivos em relação a aprendizagem de seus alunos, incorporando as suas práticas profissionais formas alternadas de ensino. Pensando desta forma que elementos podem e devem ser agregados as práticas profissionais na sala de aula para atrair o aluno à disciplina de matemática?

Dênis Rodrigues da Silva 

O que é na atualidade um Homem completo?

Este artigo é a minha forma de manifesto. É algo que acho que não podíamos deixar passar em branco no nosso blog. E é, sobretudo, algo que vos quero transmitir para que isto não se registe por muito mais tempo.
Antigamente e infelizmente nos dias de hoje, nós pessoas somos confundidas com o que é ser um ser humano completo e com o que é ser um bom cidadão. São coisas totalmente diferentes no meu ponto de vista. Ser um bom cidadão é prestar única e exclusivamente aquilo que deve ser e não aquilo que queremos que seja. Ser um homem completo, provém da educação que temos. Ser um homem completo implica ter valores e partilharmos a nossa personalidade. E isto são tudo pequenas coisas que aprendemos desde pequeninos e que com o tempo vamos desenvolvendo.
Podemos ser pessoas completas sendo bons cidadãos? Sem dúvida! Podemos ser bons cidadãos sem termos algo que nos forme por trás? Decididamente que não.
A minha pergunta é: até onde somos capazes de ir seguindo este estilo de pensamento "mecanizado?" Ou melhor… até onde não somos capazes de ir? E de que modo a educação pode mudar isso?

Jéssica Gonçalves

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Lembranças para o natal

    Com a altura do natal a chegar, todas as educadoras já andam à procura de ideias para fazer atividades nesta época do ano.

E que tal uma ideia? 
Eu adoro, adoro este tipo de coisas… 

Enfeites de natal com massa de sal "

   
Para fazer a atividade precisamos de:
·                 2 Copos de farinha de trigo;
·                 1 Copo de sal;
·                 1 Copo de água;
    
Como fazer?

1.  Colocar a farinha e o sal numa vasilha e misturar bem com a ajuda de uma colher de pau, acrescentar aguá aos poucos. A massa tem de ficar homogênea, se estiver a pegar aos dedos temos de acrescentar mais farinha, se tiver muito seca mete-se um pouco mais de água;

2.  Quando a massa estiver pronta, coloca-se numa mesa plana e limpa, mas antes, temos de pulverizar bem com farinha;

3.  Depois está pronta para modelar e fazer os moldes que quisermos se for para pendurar na árvore de natal, antes temos de fazer o furo e depois meter a secar.

    O que acham desta atividade? Eu adoro, eles adoram… Pois quem não gosta de mexer na massa quando a mamã está na cozinha a fazer bolos? 


Elodie Graça


Concordam ou não com o aborto?

  Uma vez que o tema foi abordado na unidade curricular de técnicas de expressão verbal, achei interessante falar um pouco dele, pois é uma temática que dá " muito que falar ".

    O aborto é a interrupção da gravidez, isto é, a expulsão de um embrião ou de um feto do útero antes do final do seu desenvolvimento, provocando a sua morte. A interrupção da gravidez pode ser espontânea ou induzida.

    Como todos devem saber, são variadíssimas as causas e motivos que podem levar a que uma gravidez seja interrompida, quer espontaneamente, quer por indução. A remoção do feto pode ser induzido medicamente com recurso a um agente farmacológico, ou realizado por técnicas cirúrgicas. Em Portugal, o aborto pode ser efetuado até as dez semanas de gestação.

    No entanto, há exceções : É permitida até às dezasseis semanas em caso de violação ou crime sexual (não sendo necessário que haja queixa policial),até às vinte e quatro semanas em caso de malformação do feto e em qualquer momento em caso de risco para a grávida ("perigo de morte ou de grave e irreversível lesão para o corpo ou para a saúde física ou psíquica da mulher grávida") ou no caso de fetos inviáveis.

    A pergunta que agora vos faço é: concordam ou não com o aborto ? Porquê? Em que situações?

Joyce Pereira

Discriminação na Escola

A discriminação na escola é algo que ocorre frequentemente. Normalmente, os colegas recorrem às diferenças dos outros, como por exemplo, uso de roupas diferentes, uso de óculos, uso de aparelho nos dentes, traços físicos (crianças "gordinhas" ou "magrinhas"), cor de pele ou raça diferente, e gozam com eles. Estas crianças chegam a ser humilhadas publicamente por essas razões e acabam por não gostar da escola, visto que se sentem excluídas pelos colegas de turma e, muitas vezes, nem têm amigos. Ao sofrerem discriminação, as crianças ficam com marcas psicológicas para toda a vida e não têm o aproveitamento devido na escola. Algumas delas faltam às aulas para fugirem aos insultos e às frases maldosas e, assim, acabam por reprovar. Estas crianças, geralmente, por vergonha, não contam estes acontecimentos aos pais ou a outro qualquer adulto, o que torna a resolução deste problema mais complicada.

Na minha opinião, os professores, auxiliares e todo o pessoal que faz parte da escola deveria estar atento ao que acontece entre os alunos. Por vezes, os adultos não dão a devida importância a certos pormenores e pensam que é normal estas coisas acontecerem, contudo, por detrás de uma frase que nos possa parecer brincadeira pode estar uma criança a sofrer e a sentir-se sozinha no mundo, sem apoio de ninguém. Algumas vezes, estes casos podem tornar-se graves e acabarem muito mal, como já pode assistir em algumas notícias nos telejornais.

 O que pensam sobre este assunto tão delicado? 





Inês Ribeiros

Como se explica a uma criança que, em vez de ter pai e mãe, tem duas mães ou dois pais?

Hoje em dia, um tema, que antes era pouco abordado e que tem vindo a ser mais aberto a questões e perspetivas por parte das sociedades atuais, é o facto de existirem, para além de casais constituídos por um elemento do sexo feminino e outro do sexo masculino, os casais formados por duas pessoas do mesmo sexo.

Ora, podendo estes casais adotarem crianças e considerá-las como seus filhos:
  • Como é que irá ser o percurso e o convívio com as outras crianças em âmbito escolar e social?
  • Como será a educação transmitida por estes pais?
  • Será que são vistas com outros olhos?
  • Será que são postas de parte?




Ana Carolina Carmo

Bullying na escola

O bullying é um ato caracterizado pela violência física e/ou psicológica, de forma intencional e continuada, de um indivíduo, ou grupo contra outro(s) individuo(s), ou grupo(s).

As formas de agressão entre alunos são as mais diversas, como empurrões, pontapés, insultos, espalhar histórias humilhantes, etc. Os casos de agressão, que acontecem por um período maior devem ser encaminhados para atendimento psicológico. 

bullying pode atrapalhar a aprendizagem dos alunos, uma vez que os agressores são as crianças com maior percentagem de reprovação.

Atualmente, nas escolas, o bullying é considerado um problema bastante grave e que trás sérias consequências tanto para as vítimas como para os agressores. Na minha opinião, as crianças que sofrem de bullying podem, no futuro, tornarem-se adultos com sentimentos negativos, baixa autoestima e tendem a adquirir sérios problemas de relacionamento, podendo, inclusive, contrair comportamentos agressivos. Através do bullying algumas crianças tendem até a desistir da escola.


Que maneiras é que podem existir para travar o bullying na escola?



Ana Catarina

Insucesso Escolar

O insucesso escolar caracteriza-se pela incapacidade de uma criança corresponder aos objetivos da escola em termos escolares.

As escolas começaram a exigir, por razões económicas e de igualdade, encontrassem formas de garantir o sucesso escolar de todos os seus alunos. O que era atribuído até então ao foro individual, tornou-se subitamente um problema de cariz social. A preguiça, a falta de capacidade ou interesse deixaram de ser aceites como explicação para o abandono escolar de crianças e jovens. A culpa do seu insucesso escolar passou a ser assumida como um fracasso de toda a comunidade escolar. O sistema não criava fatores que motivassem e encaminhassem os alunos para o êxito escolar. 

Sendo assim, as escolas deviam não só atualizar o currículo, mas, também pô-lo em prática, sem deixar nenhum aluno para "trás", não digo que os docentes deixem de ensinar a matéria que têm no seu plano, mas dar aulas de apoio para os alunos que têm mais dificuldade, incentivando-os para que os alunos se interessem mais pela escola.

Sei que é bastante complicado acabar com esta situação, mas, espero que um dia a taxa de insucesso escolar diminua. Talvez os docentes tenham que arranjar outros métodos?

O que acham?



Beatriz Lemos

Adoção ou Barriga de Aluguer?

Em caso de impossibilidade de ter filhos biológicos, o que vocês fariam?

Adoção que significa acolher uma criança, necessitada de carinho familiar, residente nos milhares de instituições. A família é livre de escolher: se mais velho ou mais novo; menino ou menina.

Acompanha essa criança e dá-se a conhecer de forma a criar alguma ligação.

Em Portugal é um processo demorado, a criança é autorizada a passar alguns fins-de-semana em casa da família e participar em passeios.

OU

Barriga de aluguer consiste na gestação por substituição. Requer a cooperação de três pessoas: mulher, homem (casal ou não) e mulher "exterior" à relação.

Através de inseminação in vitro ou artificial, o esperma do homem é inserido no óvulo da mulher "exterior". Desta forma, todos os sintomas, os procedimentos, exames médicos ficam a cargo dela. Os pais acompanham constantemente as evoluções e após o nascimento da criança, esta é-lhes entregue e efetua-se o pagamento monetário.

<O número de portugueses a recorrer a barrigas de aluguer tem vindo a aumentar, apesar de a lei portuguesa não permitir este tipo de contratos. Valores chegam aos 90 mil euros>

Pessoalmente, concordo com a adoção e será a medida que tomarei se, futuramente, algo menos bom acontecer.

Sou completamente contra a ideia de barriga de aluguer, porque tratar uma criança como se fosse uma mercadoria para mim é impensável.



Ana Gomes

quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As crianças e animais de estimação!

Qualquer criança adora a companhia do seu querido animal de estimação, muitos estudos revelam que crianças que vivem com animal de estimação têm menos probabilidade a terem infecções de ouvido ou qualquer outra doença respiratória do que aquelas que não tem um animal por perto, por isso, crianças que crescem ao lado de animais de estimação são muitas vezes mais saudáveis e felizes.

A partir da convivência das crianças com animais, a criança aprende a relacionar-se com as outras pessoas, desenvolvendo a sensibilidade, a observação, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, afeto, carinho e respeito também para com todos os animais.


Os animais também podem produzir outros benefícios para a saúde. As terapias assistidas por animais são capazes de progredir melhoras físicas, sociais, emocionais e cognitivas humanas. Os animais são indicados para pessoas com deficiências sensoriais (cegos e surdos), dificuldades de coordenação motora, atrofias musculares, paralisia cerebral, autistas, portadores de Síndrome de Down, distúrbios comportamentais.


 Ana Vitorina

É importante frequentar o jardim de infância?

Será que é realmente importante a frequência da criança no jardim de infância? Em Portugal a criança pode começar a ingressar na Creche a partir dos 5 meses de idade. Na minha opinião, é demasiado cedo, visto que ainda se apresenta bastante dependente dos pais e principalmente da mãe.

Por outro lado, o jardim de infância é considerado na maioria dos casos o primeiro espaço onde as crianças iniciam o seu processo de socialização e aprendizagem mais alargados.


Na minha opinião, o ingresso no infantário é fundamental, pois é o local onde as mesmas despertam para outras realidades sociais e culturais, onde aprendem a gerir conflitos, realizam descobertas sobre si mesmas e os outros, exploram, escolhem…


Elena Nedyalkova

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Papel do educador na creche

Qualquer um de nós sabe que qualquer bebé ou criança necessita de um educador que tenha qualidades muito especiais e também conhecimentos e formação adequada. Não é qualquer um que consegue lidar com um(a) bebé/criança. É necessário saber cativar e saber cuidar.

Por vezes, encontramos educadores em creches com atitudes que nos deixam a pensar. "Mas que jeito tem este educador para lidar com crianças?" Nenhum. É muito difícil lidar com uma criança quando não se é doce, quando não temos habilidade nenhuma para tal.

Mas ser doce, não significa deixar que a criança faça tudo. Isso é ensinar pelo lado negativo. Para conseguirmos obter "respeito" por parte do(a) bebé/criança temos sobretudo que permitir o desenvolvimento da relação educador-criança, criança-educador, através de atenção, gestos, palavras e sobretudo atitudes, devemos estabelecer limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida de decisões e escolhas para as quais ela ainda não tenha maturidade suficiente, é importante também permitir o desenvolvimento de autonomia e autoconfiança. Mas o principal faz-se através de observações por parte do educador, para perceber as diversas brincadeiras que cada criança tem e assim poder aplicar jogos e todas atividades ao nível de cada um.

Ser educador, é estar à altura do mundo das crianças, é relembrar e escutar a criança que existe dentro de nós para melhor compreender os sentimentos das crianças. Ser Educador de Infância é saber dar e receber carinho, é saber estar atento ao comportamento das crianças e ter a sensibilidade de perceber quando a criança está carente, ou precisa de falar. É saber ser um verdadeiro Amigo.





Raquel Cavaco

Teatro/Expressão Dramática no pré-escolar?

Algumas escolas, hoje em dia, reservam um dia ou um momento, para dedicar exclusivamente a expressão dramática. PARAR DE PENSAR SÓ NA PEÇA DE FINAL DE ANO!

Sentam-se em roda e debatem temas como: o rosto humano, as várias expressões da cara, como revelam pelo rosto a felicidade, tristeza. Pode-se também associar o que os faz feliz e porquê? Logo aí, está fortemente ativo o desenvolvimento das três áreas de conteúdos: área de expressão e comunicação, área de formação pessoal e social e área de conhecimento do mundo.

O educador pode pedir à criança que imite uma situação ou que cante uma canção e faça algumas expressões, chamadas por ela de «caretas». O famoso jogo de mímica torna-se fundamental para o trabalho de representação de certa figura ou animal no centro da roda, tentando que a restante turma adivinhe.



10 motivos para incluir o teatro na educação infantil:



Assim como este artigo referiu, e já abordámos na nossa unidade curricular de expressão dramática, eu acho muito importante o teatro e a expressão no currículo e alongada até mais tarde. É um importante meio de auto e hétero conhecimento, bem como, nos auxilia a libertar sentimentos menos bons e condensar os necessários.


Qual a vossa opinião acerca da temática?






Ana Gomes

A utilização de celulares em sala de aula

Começo este texto propondo as seguintes questões: 

1. Na sua infância possuías um telefone celular?

2. Quais as principais funções deste celular para você nesta época?

3. Como podemos considerar um celular "smartphone"?

  
Antes de começar utilizarei a denominação celular ao invés de telefone celular e também que este em Portugal chama-se telemóvel. Ao responder estes questionamentos nos deparamos com inúmeras diferenças e conceitos que acompanham a evolução das tecnologias diversas. Possuir um celular a algumas décadas atrás era algo praticamente inacessível para a maioria das pessoas, isto é, possuir acesso a um celular que enviasse e recebesse mensagens de texto (SMS: Short Message Service) e realizasse ligações telefônicas era mais fácil à aqueles que possuíam maior poder aquisitivo, isto porque ainda na década passada estavam surgindo os primeiros telefones celulares com tela em cores mesmo que em baixíssima resolução

Bem, como percebemos acima, ainda os celulares nesta época possuíam funções estritamente limitadas ao que comparado ao que vemos e possuímos no mercado hoje. Ao longo destes últimos anos os celulares ganharam inúmeras funções além do que podemos considerar básico, isto é, além do envio e recebimento de SMS e realização de ligações telefônicas, o uso de telas de toque (touchscreen), acesso a emails, acesso a tecnologia GPS, câmeras, assistente de voz entre outros. Ao telefone celular que possui funções avanças diversas como as citadas anteriormente podemos dizer que este se enquadra como um smartphone.

Mas, em que toda essa discussão relaciona-se com o seu uso em salas de aula?

Ao longo dos anos, a popularização do celular e as inúmeras funções que ele foi ganhando é diretamente proporcional ao crescimento da aquisição entre crianças e adolescentes. A utilização em sala de aula de celulares de forma geral tem-se tornado cada vez mais frequente, mesmo com a proibição regulamentada em vários lugares do mundo.

Podemos pensar que a utilização dos smartphones em sala de aula pode trazer inúmeros benefícios tais como a pesquisa rápida e interativa sobre os assuntos da aula e o desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares por exemplo, mas desde que os objetivos educacionais a que se propõem estejam muito bem definidos.

Por outro lado mesmo com regulamentações proibitivas, seu uso para diversos fins é frequente o que acarreta que o aluno não presta atenção na aula, atrapalhando os demais colegas e o professor, valendo o mesmo para tablets e outros. Podemos concluir assim que a escola não é tão aberta ao uso de tecnologias, sendo assim regredindo ao tempo e não aproveitando as contribuições e finalidades a que se destinam na maioria das vezes.



Para reflexão:


  • Em sua opinião a utilização de smartphones em sala de aula é positiva ou não?
  • É coerente a proibição de utilização em celulares em sala de aula?
  • Você como um futuro educador/professor permitia o uso em sala de aula?
  

Saber mais:







Dênis Rodrigues da Silva 

Contribuições dos Brinquedos e Brincadeiras no Processo de Desenvolvimento das Crianças na Educação Infantil

Atualmente os brinquedos e brincadeiras se fazem presentes na forma de transmitir conhecimentos na educação infantil, visto que, essas ferramentas auxiliam e muito no processo de desenvolvimento intelectual das crianças. A partir do brincar os mesmos se desenvolvem enquanto sujeitos, adquirindo saberes naturalmente, de forma prazerosa e significativa.

Quando falamos do brincar no processo de desenvolvimento das crianças, podemos nos apoiar em diversos teóricos educadores socio­-interacionistas como: Lev Vygotysk, Henri Wallon e Jean Piagt, autores esses que trouxeram inúmeras contribuições para educação.

Segundo Wallon, a aprendizagem não depende somente do ensino de conteúdos. Ele afirmava que é preciso dar importância aos interesses das crianças, deixando-os livre para fazerem descobertas. Para Wallon, a diversão deve ter fins pedagógicos, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a comunicação com os colegas e o desenvolvimento de capacidades intelectuais.

Já Piaget voltou a atenção para o que as crianças pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.

De acordo com Vygotsky faz-se necessária a interação entre os pares no processo de aprendizagem. A partir da interação as crianças trocam conhecimentos, descobrem novos saberes e os compartilham entre si. O professor também possui sua importância nesse processo, mediando esses saberes. O educador não é o detentor do conhecimento, sendo assim o aluno pode apreender com o meio, com as relações pessoais que possui.

Esse assunto também levanta muitas discussões, pois, algumas escolas e professores utilizam o argumento da importância do brincar na educação infantil, para não desenvolverem outras atividades. As brincadeiras realizadas nas escolas também precisam possuir uma intenção, os educadores podem fazer uso de brinquedos pedagógicos para trabalhar inúmeros assuntos partindo das brincadeiras.

Concluo esse pequeno texto afirmando que, durante o brincar as crianças podem desenvolver inúmeras capacidades como: autonomia, habilidade motora, interação lúdica e afetiva com os colegas, entendimento de regras, aprimora seu relacionamento social e emocional.



Carolina Miranda de Oliveira



A importância da linguagem gestual na Educação

A língua gestual portuguesa é base fundamental da linguística e assenta na espontaneidade de comunicação entre os surdos e outros. Os gestos têm sido considerados uma necessidade de comunicação humana. E como tal, os "gestos" têm uma importância nas escolas, universidades, associações, federações, congressos, intérpretes, tribunais, telejornais, etc. para possibilitar uma maior integração social e comunicação humana dos surdos que se expressam habilmente desta forma, também para conviverem. A comunicação gestual não é somente uso dos próprios surdos, é também dos ouvintes que adquiriram o conhecimento da LGP desde a infância ou através dos cursos de intérpretes. Em Portugal existem estatisticamente cerca de 150 mil pessoas com deficiência auditiva (noção onde se incluem os surdos profundos, parciais). Com a ausência da LGP em algumas das escolas, as crianças ou os adultos podem pôr em causa o desenvolvimento e integração social da pessoa surda. Na educação, a existência de escolas próprias para os surdos (crianças, jovens e adultos) é fundamental. Há professores ouvintes, na carreira do ensino infantil, primário, secundário e universitário que empregam a língua falada e a língua gestual, pois é necessário uma representação direta de realidade. Nas escolas a falta de comunicação por via gestual tem implicações a nível da psicologia das crianças surdas as quais manifestam algumas dificuldades da perceção pelo facto de haver alguma falta dos gestos. De facto, as crianças surdas têm dificuldade em comunicar com os ouvintes, sentindo-se excluídas e rejeitadas. Na minha opinião acho importante todos os professores e educadores adquirirem conhecimentos sobre LGP, para caso que num futuro profissional, encontremo-nos uma criança surda tenhamos a capacidade de comunicar com ela, de modo a que não se sinta diferente e excluída.
É aconselhável que as escolas tenham Cursos Básicos de Língua Gestual Portuguesa, para que as crianças surdas e ouvintes consigam comunicar entre si de modo a não criar divisões e obstáculos entre elas.


"Os outros ouvem, eu não. Mas tenho olhos, que forçosamente observam melhor do que os deles, e tenho as minhas mãos que falam".  (Laborit, 1997)


Aprende hoje mesmo o abecedário gestual português







Agora veja o vídeo onde um menino surdo desabafa as suas dificuldades diariamente.




Raquel Correia

Uso do telemóvel na sala de aula

O uso do telemóvel na sala de aula é um tema que tem causado alguma controvérsia. Têm sido criadas regras para a não utilização do telemóvel na sala de aula. Uma delas é desliga-lo durante as aulas e mais recentemente apareceu a proibição de telemóvel nas escolas. Mas será que todas estas regras são realmente necessárias? Ou será que a utilização do telemóvel dentro da sala poderia ser uma ferramenta de trabalho para os alunos? As novas tecnologias podem ser uma mais valia para a aprendizagem e como tal o telemóvel pode contribuir para isso.

Na minha opinião, o telemóvel deve ser utilizado na sala de aula. Não como meio de distração para as crianças no sentido de, por exemplo, estarem a enviar mensagens, mas, sim, como meio de aprendizagem. Agora, praticamente toda a gente tem um smartphone, o que permite ter aplicações. Então, penso que os professores podiam utilizar essas aplicações. Existe um vasto leque de aplicações de jogos educativos, que poderiam ser utilizados num dado momento da aula como forma de consolidar a matéria que o professor ensinou e, ainda, com o objetivo de tornar a aula mais descontraída e mais dinâmica.  Outra forma de aplicar o uso do telemóvel na aula seria para fazer pequenas pesquisas na internet sobre um determinado tema ou matéria solicitado pelo professor.


Os professores devem estar sempre a inovar as suas práticas educativas e, como tal, o telemóvel poderia ser útil para mudar o ensino e ajudar à aprendizagem dos alunos. Portanto, o telemóvel não pode ser proibido nas escolas.

Então e vocês o que pensam sobre o uso do telemóvel na sala de aula?


Inês Ribeiros 

As crianças e a publicidade

Todos nós somos bombardeados, diariamente, por publicidade e estratégias de marketing transmitidas quer pelos meios de comunicação social, quer por gigantescos placares colocados estrategicamente nas estradas.

Todos nós sabemos que as crianças são um alvo, cada vez mais fácil, de manipular, uma vez que, são extremamente influenciáveis e que não têm qualquer consciência do que estão a pedir aos pais, que com o desejo de satisfazer os pedidos dos filhos, tentam fazer um esforço para os concretizar, ainda que seja difícil.

Como é referido num estudo, "estima-se que possam ver mais de 46000 mensagens publicitárias por ano provenientes dos media", tendo como intencionalidade adquirir seres humanos que são, ainda, de "mentes vazias".

Especialmente, nesta altura do ano que estamos a chegar, o Natal e, também, a Páscoa, são ocasiões do ano em que ocorrem mais estas atitudes de manipulação aos mais pequenos.


A publicidade está a tornar-se um monstro de manipulação dia após dia e não há quem controle!



Para reforçar a minha ideia deixo-vos um vídeo bastante interessante na minha opinião, que foca bastante a publicidade do fast food e doces, 
nos Estados Unidos da América:



 Ver o estudo em: