quinta-feira, 27 de novembro de 2014

As crianças e animais de estimação!

Qualquer criança adora a companhia do seu querido animal de estimação, muitos estudos revelam que crianças que vivem com animal de estimação têm menos probabilidade a terem infecções de ouvido ou qualquer outra doença respiratória do que aquelas que não tem um animal por perto, por isso, crianças que crescem ao lado de animais de estimação são muitas vezes mais saudáveis e felizes.

A partir da convivência das crianças com animais, a criança aprende a relacionar-se com as outras pessoas, desenvolvendo a sensibilidade, a observação, a compreensão e os sentimentos de solidariedade, generosidade, afeto, carinho e respeito também para com todos os animais.


Os animais também podem produzir outros benefícios para a saúde. As terapias assistidas por animais são capazes de progredir melhoras físicas, sociais, emocionais e cognitivas humanas. Os animais são indicados para pessoas com deficiências sensoriais (cegos e surdos), dificuldades de coordenação motora, atrofias musculares, paralisia cerebral, autistas, portadores de Síndrome de Down, distúrbios comportamentais.


 Ana Vitorina

É importante frequentar o jardim de infância?

Será que é realmente importante a frequência da criança no jardim de infância? Em Portugal a criança pode começar a ingressar na Creche a partir dos 5 meses de idade. Na minha opinião, é demasiado cedo, visto que ainda se apresenta bastante dependente dos pais e principalmente da mãe.

Por outro lado, o jardim de infância é considerado na maioria dos casos o primeiro espaço onde as crianças iniciam o seu processo de socialização e aprendizagem mais alargados.


Na minha opinião, o ingresso no infantário é fundamental, pois é o local onde as mesmas despertam para outras realidades sociais e culturais, onde aprendem a gerir conflitos, realizam descobertas sobre si mesmas e os outros, exploram, escolhem…


Elena Nedyalkova

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Papel do educador na creche

Qualquer um de nós sabe que qualquer bebé ou criança necessita de um educador que tenha qualidades muito especiais e também conhecimentos e formação adequada. Não é qualquer um que consegue lidar com um(a) bebé/criança. É necessário saber cativar e saber cuidar.

Por vezes, encontramos educadores em creches com atitudes que nos deixam a pensar. "Mas que jeito tem este educador para lidar com crianças?" Nenhum. É muito difícil lidar com uma criança quando não se é doce, quando não temos habilidade nenhuma para tal.

Mas ser doce, não significa deixar que a criança faça tudo. Isso é ensinar pelo lado negativo. Para conseguirmos obter "respeito" por parte do(a) bebé/criança temos sobretudo que permitir o desenvolvimento da relação educador-criança, criança-educador, através de atenção, gestos, palavras e sobretudo atitudes, devemos estabelecer limites claros e seguros que permitam à criança sentir-se protegida de decisões e escolhas para as quais ela ainda não tenha maturidade suficiente, é importante também permitir o desenvolvimento de autonomia e autoconfiança. Mas o principal faz-se através de observações por parte do educador, para perceber as diversas brincadeiras que cada criança tem e assim poder aplicar jogos e todas atividades ao nível de cada um.

Ser educador, é estar à altura do mundo das crianças, é relembrar e escutar a criança que existe dentro de nós para melhor compreender os sentimentos das crianças. Ser Educador de Infância é saber dar e receber carinho, é saber estar atento ao comportamento das crianças e ter a sensibilidade de perceber quando a criança está carente, ou precisa de falar. É saber ser um verdadeiro Amigo.





Raquel Cavaco

Teatro/Expressão Dramática no pré-escolar?

Algumas escolas, hoje em dia, reservam um dia ou um momento, para dedicar exclusivamente a expressão dramática. PARAR DE PENSAR SÓ NA PEÇA DE FINAL DE ANO!

Sentam-se em roda e debatem temas como: o rosto humano, as várias expressões da cara, como revelam pelo rosto a felicidade, tristeza. Pode-se também associar o que os faz feliz e porquê? Logo aí, está fortemente ativo o desenvolvimento das três áreas de conteúdos: área de expressão e comunicação, área de formação pessoal e social e área de conhecimento do mundo.

O educador pode pedir à criança que imite uma situação ou que cante uma canção e faça algumas expressões, chamadas por ela de «caretas». O famoso jogo de mímica torna-se fundamental para o trabalho de representação de certa figura ou animal no centro da roda, tentando que a restante turma adivinhe.



10 motivos para incluir o teatro na educação infantil:



Assim como este artigo referiu, e já abordámos na nossa unidade curricular de expressão dramática, eu acho muito importante o teatro e a expressão no currículo e alongada até mais tarde. É um importante meio de auto e hétero conhecimento, bem como, nos auxilia a libertar sentimentos menos bons e condensar os necessários.


Qual a vossa opinião acerca da temática?






Ana Gomes

A utilização de celulares em sala de aula

Começo este texto propondo as seguintes questões: 

1. Na sua infância possuías um telefone celular?

2. Quais as principais funções deste celular para você nesta época?

3. Como podemos considerar um celular "smartphone"?

  
Antes de começar utilizarei a denominação celular ao invés de telefone celular e também que este em Portugal chama-se telemóvel. Ao responder estes questionamentos nos deparamos com inúmeras diferenças e conceitos que acompanham a evolução das tecnologias diversas. Possuir um celular a algumas décadas atrás era algo praticamente inacessível para a maioria das pessoas, isto é, possuir acesso a um celular que enviasse e recebesse mensagens de texto (SMS: Short Message Service) e realizasse ligações telefônicas era mais fácil à aqueles que possuíam maior poder aquisitivo, isto porque ainda na década passada estavam surgindo os primeiros telefones celulares com tela em cores mesmo que em baixíssima resolução

Bem, como percebemos acima, ainda os celulares nesta época possuíam funções estritamente limitadas ao que comparado ao que vemos e possuímos no mercado hoje. Ao longo destes últimos anos os celulares ganharam inúmeras funções além do que podemos considerar básico, isto é, além do envio e recebimento de SMS e realização de ligações telefônicas, o uso de telas de toque (touchscreen), acesso a emails, acesso a tecnologia GPS, câmeras, assistente de voz entre outros. Ao telefone celular que possui funções avanças diversas como as citadas anteriormente podemos dizer que este se enquadra como um smartphone.

Mas, em que toda essa discussão relaciona-se com o seu uso em salas de aula?

Ao longo dos anos, a popularização do celular e as inúmeras funções que ele foi ganhando é diretamente proporcional ao crescimento da aquisição entre crianças e adolescentes. A utilização em sala de aula de celulares de forma geral tem-se tornado cada vez mais frequente, mesmo com a proibição regulamentada em vários lugares do mundo.

Podemos pensar que a utilização dos smartphones em sala de aula pode trazer inúmeros benefícios tais como a pesquisa rápida e interativa sobre os assuntos da aula e o desenvolvimento de trabalhos interdisciplinares por exemplo, mas desde que os objetivos educacionais a que se propõem estejam muito bem definidos.

Por outro lado mesmo com regulamentações proibitivas, seu uso para diversos fins é frequente o que acarreta que o aluno não presta atenção na aula, atrapalhando os demais colegas e o professor, valendo o mesmo para tablets e outros. Podemos concluir assim que a escola não é tão aberta ao uso de tecnologias, sendo assim regredindo ao tempo e não aproveitando as contribuições e finalidades a que se destinam na maioria das vezes.



Para reflexão:


  • Em sua opinião a utilização de smartphones em sala de aula é positiva ou não?
  • É coerente a proibição de utilização em celulares em sala de aula?
  • Você como um futuro educador/professor permitia o uso em sala de aula?
  

Saber mais:







Dênis Rodrigues da Silva 

Contribuições dos Brinquedos e Brincadeiras no Processo de Desenvolvimento das Crianças na Educação Infantil

Atualmente os brinquedos e brincadeiras se fazem presentes na forma de transmitir conhecimentos na educação infantil, visto que, essas ferramentas auxiliam e muito no processo de desenvolvimento intelectual das crianças. A partir do brincar os mesmos se desenvolvem enquanto sujeitos, adquirindo saberes naturalmente, de forma prazerosa e significativa.

Quando falamos do brincar no processo de desenvolvimento das crianças, podemos nos apoiar em diversos teóricos educadores socio­-interacionistas como: Lev Vygotysk, Henri Wallon e Jean Piagt, autores esses que trouxeram inúmeras contribuições para educação.

Segundo Wallon, a aprendizagem não depende somente do ensino de conteúdos. Ele afirmava que é preciso dar importância aos interesses das crianças, deixando-os livre para fazerem descobertas. Para Wallon, a diversão deve ter fins pedagógicos, possibilitando às crianças o despertar de capacidades, como a comunicação com os colegas e o desenvolvimento de capacidades intelectuais.

Já Piaget voltou a atenção para o que as crianças pensam sobre tempo, espaço e movimento, estudou como diferem as características do brincar de acordo com as faixas etárias. Ele descobriu que, enquanto os menores fazem descobertas com experimentações e atividades repetitivas, os maiores lidam com o desafio de compreender o outro e traçar regras comuns para as brincadeiras.

De acordo com Vygotsky faz-se necessária a interação entre os pares no processo de aprendizagem. A partir da interação as crianças trocam conhecimentos, descobrem novos saberes e os compartilham entre si. O professor também possui sua importância nesse processo, mediando esses saberes. O educador não é o detentor do conhecimento, sendo assim o aluno pode apreender com o meio, com as relações pessoais que possui.

Esse assunto também levanta muitas discussões, pois, algumas escolas e professores utilizam o argumento da importância do brincar na educação infantil, para não desenvolverem outras atividades. As brincadeiras realizadas nas escolas também precisam possuir uma intenção, os educadores podem fazer uso de brinquedos pedagógicos para trabalhar inúmeros assuntos partindo das brincadeiras.

Concluo esse pequeno texto afirmando que, durante o brincar as crianças podem desenvolver inúmeras capacidades como: autonomia, habilidade motora, interação lúdica e afetiva com os colegas, entendimento de regras, aprimora seu relacionamento social e emocional.



Carolina Miranda de Oliveira



A importância da linguagem gestual na Educação

A língua gestual portuguesa é base fundamental da linguística e assenta na espontaneidade de comunicação entre os surdos e outros. Os gestos têm sido considerados uma necessidade de comunicação humana. E como tal, os "gestos" têm uma importância nas escolas, universidades, associações, federações, congressos, intérpretes, tribunais, telejornais, etc. para possibilitar uma maior integração social e comunicação humana dos surdos que se expressam habilmente desta forma, também para conviverem. A comunicação gestual não é somente uso dos próprios surdos, é também dos ouvintes que adquiriram o conhecimento da LGP desde a infância ou através dos cursos de intérpretes. Em Portugal existem estatisticamente cerca de 150 mil pessoas com deficiência auditiva (noção onde se incluem os surdos profundos, parciais). Com a ausência da LGP em algumas das escolas, as crianças ou os adultos podem pôr em causa o desenvolvimento e integração social da pessoa surda. Na educação, a existência de escolas próprias para os surdos (crianças, jovens e adultos) é fundamental. Há professores ouvintes, na carreira do ensino infantil, primário, secundário e universitário que empregam a língua falada e a língua gestual, pois é necessário uma representação direta de realidade. Nas escolas a falta de comunicação por via gestual tem implicações a nível da psicologia das crianças surdas as quais manifestam algumas dificuldades da perceção pelo facto de haver alguma falta dos gestos. De facto, as crianças surdas têm dificuldade em comunicar com os ouvintes, sentindo-se excluídas e rejeitadas. Na minha opinião acho importante todos os professores e educadores adquirirem conhecimentos sobre LGP, para caso que num futuro profissional, encontremo-nos uma criança surda tenhamos a capacidade de comunicar com ela, de modo a que não se sinta diferente e excluída.
É aconselhável que as escolas tenham Cursos Básicos de Língua Gestual Portuguesa, para que as crianças surdas e ouvintes consigam comunicar entre si de modo a não criar divisões e obstáculos entre elas.


"Os outros ouvem, eu não. Mas tenho olhos, que forçosamente observam melhor do que os deles, e tenho as minhas mãos que falam".  (Laborit, 1997)


Aprende hoje mesmo o abecedário gestual português







Agora veja o vídeo onde um menino surdo desabafa as suas dificuldades diariamente.




Raquel Correia

Uso do telemóvel na sala de aula

O uso do telemóvel na sala de aula é um tema que tem causado alguma controvérsia. Têm sido criadas regras para a não utilização do telemóvel na sala de aula. Uma delas é desliga-lo durante as aulas e mais recentemente apareceu a proibição de telemóvel nas escolas. Mas será que todas estas regras são realmente necessárias? Ou será que a utilização do telemóvel dentro da sala poderia ser uma ferramenta de trabalho para os alunos? As novas tecnologias podem ser uma mais valia para a aprendizagem e como tal o telemóvel pode contribuir para isso.

Na minha opinião, o telemóvel deve ser utilizado na sala de aula. Não como meio de distração para as crianças no sentido de, por exemplo, estarem a enviar mensagens, mas, sim, como meio de aprendizagem. Agora, praticamente toda a gente tem um smartphone, o que permite ter aplicações. Então, penso que os professores podiam utilizar essas aplicações. Existe um vasto leque de aplicações de jogos educativos, que poderiam ser utilizados num dado momento da aula como forma de consolidar a matéria que o professor ensinou e, ainda, com o objetivo de tornar a aula mais descontraída e mais dinâmica.  Outra forma de aplicar o uso do telemóvel na aula seria para fazer pequenas pesquisas na internet sobre um determinado tema ou matéria solicitado pelo professor.


Os professores devem estar sempre a inovar as suas práticas educativas e, como tal, o telemóvel poderia ser útil para mudar o ensino e ajudar à aprendizagem dos alunos. Portanto, o telemóvel não pode ser proibido nas escolas.

Então e vocês o que pensam sobre o uso do telemóvel na sala de aula?


Inês Ribeiros 

As crianças e a publicidade

Todos nós somos bombardeados, diariamente, por publicidade e estratégias de marketing transmitidas quer pelos meios de comunicação social, quer por gigantescos placares colocados estrategicamente nas estradas.

Todos nós sabemos que as crianças são um alvo, cada vez mais fácil, de manipular, uma vez que, são extremamente influenciáveis e que não têm qualquer consciência do que estão a pedir aos pais, que com o desejo de satisfazer os pedidos dos filhos, tentam fazer um esforço para os concretizar, ainda que seja difícil.

Como é referido num estudo, "estima-se que possam ver mais de 46000 mensagens publicitárias por ano provenientes dos media", tendo como intencionalidade adquirir seres humanos que são, ainda, de "mentes vazias".

Especialmente, nesta altura do ano que estamos a chegar, o Natal e, também, a Páscoa, são ocasiões do ano em que ocorrem mais estas atitudes de manipulação aos mais pequenos.


A publicidade está a tornar-se um monstro de manipulação dia após dia e não há quem controle!



Para reforçar a minha ideia deixo-vos um vídeo bastante interessante na minha opinião, que foca bastante a publicidade do fast food e doces, 
nos Estados Unidos da América:



 Ver o estudo em: