segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

A Arte Como Ferramenta de Potencialização de Conhecimentos na Escola Pública

É sabido que o ensino da maioria das Escolas públicas, vem sofrendo uma forte crise quando o assunto é ensino de qualidade. O investimento do Estado nessa área está cada vez mais escasso, professores insatisfeitos com seus salários e alunos cada vez mais desestimulados.

Nesse pequeno texto trago alguns questionamentos sobre a importância que essa esfera pública tem dado a arte como auxiliadora educacional. Pelo que já observei, o teatro, a música e a dança está sempre a margem do que é dado como conteúdo importante nas escolas, sendo realizada apenas em alguns momentos e através de projetos que possuem validade, não sendo algo tido como importante.

No Brasil, e acredito que em muitos outros países, o modelo educacional das escolas públicas tem levantado diversos debates, os índices de desistência dos jovens no ensino médio tem sido altíssimos e são inúmeros os fatores que levam a isso. No que tange a arte na escola, acredito que a mesma poderia contribuir para um melhoramento dessa situação, possuindo um destaque maior, sendo uma forma prazera de se trabalhar inúmeros assuntos com alunos de diversa faixa etária.

A arte partindo da música, do teatro e da dança podem contribuir para um ensino que aborde os acontecimentos do quotidiano, da realidade dos alunos,  trazendo a tona o que muitas vezes a escola não discute, permitindo assim a expressão dos educandos sobre o que os fragilizam nessa sociedade partida que enaltece e favorece os poderosos financeiramente e exclui os desfavorecidos.

Nesse sentido acredito que essas ferramentas de ensino podem modificar a vida de muitos alunos, através de um ensino prazeroso, muitos conhecimentos podem ser ensinado, levando-os a obter pensamento crítico, contato com a literatura, mudança de mentalidade e outras séries de transformações positivas que ajudaram crianças, jovens e adultos a se tornarem sujeitos melhores e providos de consciência crítica sobre sua condição enquanto classe e seus direitos enquanto cidadãos pertencentes a essa sociedade injusta.


Carolina Miranda de Oliveira  

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